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GT Ferroligas Define Plano de Ação para 2025 com Foco em Subgrupos e Estabilidade do Carvão

O GT Ferroligas iniciou 2025 com um plano de ação robusto, estabelecido em sua primeira reunião do ano, que promete movimentar o setor. O encontro, realizado de forma online, teve como pauta central a discussão e aprovação do plano, que foi elaborado com base em avaliações anuais das empresas e sugestões da ABRAFE.

Alterações no Regimento Interno e Criação do Comitê Gestor

O regimento interno do GT passou por modificações, com destaque para a formalização do Comitê Gestor, que agora conta com a participação da professora Angélica de Cássio, que oferecerá apoio técnico. O Comitê terá reuniões trimestrais para alinhamento e monitoramento das atividades do grupo. Além disso, a Reunião Técnica anual será focada em um ou dois temas de maior relevância para o setor.

Objetivos de Curto, Médio e Longo Prazo

O GT Ferroligas estabeleceu objetivos claros para os próximos anos:

  • Curto prazo: Realização de reuniões técnicas, produção de benchmarkings e avaliação do material técnico já produzido.
  • Médio prazo: Desenvolvimento e monitoramento de um projeto cooperativo sobre o uso de carvão vegetal proveniente do gênero Corymbia.
  • Longo prazo: Expansão do projeto cooperativo, integração entre os processos metalúrgicos e florestais, e estudos sobre a produção de carvão vegetal e sua estabilização em diferentes tipos de fornos.

Grupos de Trabalho e Temas Estratégicos

Uma das grandes inovações é a criação de subgrupos de trabalho, com o objetivo de atender a demandas específicas de empresas com características semelhantes. A iniciativa visa aprofundar as discussões e encontrar soluções para demandas específicas, sem perder de vista a importância do grupo principal.

Os subgrupos foram definidos conforme as características de cada empresa e região:

  • Sub GT1: Ferbasa e Maringá, que compartilham características fisiográficas semelhantes, como chuvas bem distribuídas e relevo ondulado, além de experiência com o Corymbia.
  • Sub GT2: Liasa, Minas Ligas e Inoni Brás/Rima, situadas em regiões de clima seco.
  • Sub GT3: Bozel, Dow e Nova Era Silicon, empresas dependentes da compra de carvão.

A proposta é que cada subgrupo se reúna para definir temas de interesse comum, com os resultados sendo posteriormente compartilhados com o grupo principal. Entre os principais temas que deverão ser priorizados pelos subgrupos estão a estabilidade do carvão e a busca por materiais mais densos, que ofereçam maior rendimento e menor consumo específico.

Veja o plano de ação GTFerroligas 2025 clicando aqui.